terça-feira, 19 de outubro de 2010

Cientistas levam a língua de sinais aos smartphones



Utilizando os códigos da ASL por meio de vídeos, os aparelhos poderão se tornar ainda mais interessantes para usuários Surdos.
Por Nátaly Dauer
Um grupo de cientistas da Universidade de Washington, pensando em tornar os smartphones mais viáveis para pessoas com deficiências auditivas, afirma ter desenvolvido o primeiro dispositivo capaz de transmitir sinais da American Sign Language (ASL) em redes móveis dos EUA. A ferramenta já está sendo testada com estudantes surdos ou com a audição comprometida.
“Este é o primeiro estudo sobre como as pessoas surdas nos Estados Unidos utilizam celulares com vídeo”, declara Eve Riskin, líder do projeto e professora de engenharia elétrica na UW.
O dispositivo melhora a claridade da imagem no rosto e nas mãos do interlocutor, mantendo a banda e garantindo a qualidade da imagem. Os cientistas contam que o envio de dados é diminuído para até 30Kbits/segundo.
A tecnologia foi nomeada MobileASL e pode detectar também quando cada um está realizando os sinais, dizem os cientistas. Os aparelhos desligam o modo broadcast, para economizar bateria durante as trocas de vídeos.
A ideia foi estabelecer a comunicação por vídeos em tempo real para surdos, conta Jessica Tran, uma doutoranda que trabalha no projeto ASL. "Somos capazes de enviar vídeos por redes 3G e Wi-Fi, com taxa de envio muito baixa”, disse, segundo o site TechRadar.
Sabe-se que os celulares funcionaram nos laboratórios, mas as condições são diferentes no dia a dia das pessoas, explica Riskin, que afirma ainda que o estudo de campo é um passo importante em direção a colocar essa tecnologia em prática.
O site PCPro lembra que o dispositivo já está sendo testado com 11 participantes, que utilizam os aparelhos em sua rotina e relatam suas experiências aos desenvolvedores.


Fonte: http://ndauer.geek.com.br/ em 19 de agosto de 2010

Horário eleitoral não contempla deficiente



Nomes esdrúxulos e propostas inviáveis à parte, as propagandas de candidatos na televisão, que atingem maior número de eleitores, apresentam deficiência que muitas vezes passam despercebidas: não estão totalmente adaptadas para entendimento de cegos e surdos.
As reclamações são de integrantes de associações que defendem os interesses e trabalham para melhorias nas condições de vida desse público. No Brasil, cerca de 27 milhões de pessoas (14% da população) têm algum tipo de deficiência (mental, física ou audiovisual).
Segundo senso do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) do ano 2000, existem no País 148 mil cegos e 2,4 milhões de cidadãos com grande dificuldade de enxergar. Os surdos são 166 mil e 900 mil têm dificuldade avançada de audição.
As principais queixas dos cegos são o despreparo dos políticos e de seus assessores e marqueteiros, pois nas propagandas sequer falam seus nomes e números. Já os surdos reclamam da ausência de tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais) das inserções publicitárias dos candidatos.
Essa situação ocorre porque a legislação eleitoral é falha e não prevê a adaptação das publicidades. O parágrafo 1º, do artigo 44, da lei 9.504/97 versa que "a propaganda eleitoral gratuita na televisão deverá utilizar a Libras ou o recurso de legenda, que deverão constar obrigatoriamente do material entregue às emissoras".
Nesse sentido, o vice-presidente Institucional da Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência), Carlos Ferrari, avalia que as propagandas de candidatos são "precárias".
"O áudio-descrição poderia ser inserido na tela. Esse recurso é fácil de ser implementado. Pode ser ativado pelo telespectador ao apertar a tecla SAP do controle remoto. As imagens que passam nos anúncios televisivos são descritas por um locutor, para que o cego saiba o que está passando naquele momento", sugere Ferrari, deficiente visual de nascença, que ficou totalmente cego aos 7 anos. "Por um lado, é a limitação que a democracia não dá conta e não se preocupa. E por outro, é descaso com 27 milhões de pessoas", completa.
Para a instrutora da Associação de Surdos de São Paulo Tânia Regina Camargo as propagandas deveriam ter as duas ferramentas: legenda e quadro de tradução em Libras, e não uma coisa ou outra, como rege a lei. "Assim fica difícil decidir pelo voto. Por mais que lutamos para inclusão nos processos, os avanços ainda são poucos."


Fonte: http://www.dgabc.com.br/ em 05 de setembro de 2010

Arte Surda




Fernanda Machado expõe suas obras de arte de 18 a 21 de outubro na sede da Feneis Rio de Janeiro. A exposição é gratuita e aberta ao público interessado de 14hs as 17hs. 
A exposição Arte Surda expõe obras da artista plástica, atriz e poetisa surda Fernanda Machado. As telas e esculturas são fruto de sua sensibilidade e percepção artística dentro da cultura visual e gestual da Língua Brasileira de Sinais –Libras, tendo como objetivo revelar o publico um pouco de sua experiência cultural dos surdos brasileiros. Fernanda Machado é formada em Belas Artes na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e atualmente estuda Letras-Libras pelo Ensino a Distancia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Local exposição: Feneis
Rua Santa Sofia, 139 Tijuca – Rio de Janeiro-RJ
Hora exposição: 14hs as 17hs
Mais Informações: (21) 2284-7462 / 2567-4880 

Referência: http://www.feneis.org.br/page/noticias_detalhe.asp?cod=1373

Escrita de Sinais

" SignWriting é um sistema de escrita para escrever línguas de sinais. Me lembro quando os lingüistas, professores e os próprios surdos diziam que a língua de sinais era ágrafa. Hoje, esse capítulo da caminhada da comunidade surda já faz parte da história. Assim como a duas décadas começamos a discutir sobre as línguas de sinais, agora começamos a descobrir a riqueza dessas línguas através de uma escrita própria. SignWriting expressa os movimentos, as formas das mãos, as marcas não-manuais e os pontos de articulação. Até então, a única forma de registro das línguas de sinais era o registro em vídeo cassetes, registro que continua sendo uma forma valiosa para a comunidade surda. " 

Para continuar seus estudos, acesse: http://www.signwriting.org/library/history/hist010.html


 
 

Campanha da Legenda Nacional

A iniciativa é importante pois essa campanha é rara no Brasil, devido à falta de consciência sobre a questão do direito ao lazer para todos. As pessoas ficaram sabendo e comentaram que nunca tinham parado para pensar nesse problema. É natural, para elas que ouvem, que o filme brasileiro não precise ter legenda em português. Por isso, as pessoas estão cada vez mais interessadas em apoiar esse movimento.

Para maiores informações: http://www.legendanacional.com.br

INGLÊS PARA ALUNOS SURDOS: QUEM SERÁ DE FATO O INCLUÍDO – O PROFESSOR OU O ALUNO?

Resumo:

Desafio. Essa é a palavra que define a busca por um sistema inclusivo. Se fecharmos o foco para o ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira (LE) com alunos surdos, o desafio torna-se ainda mais complexo. As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (CNE/CEB, 2001) bem como a Declaração de Salamanca (1994) e também os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, 1996), prescrevem um discurso em defesa da inclusão: mudanças de currículo, adaptações do contexto escolar, metodologias, preparação dos educadores, planejamentos. Verifica-se que o trabalho do professor é constituído por prescrições, concebidos por outros que, muitas vezes, não fazem parte do universo do processo de ensino/aprendizagem e que acaba culminando num distanciamento entre o trabalho prescrito e o realizado. Ao expor a fala de uma professora de inglês e de um intérprete, analiso como a prescrição acerca da inclusão se evidencia na prática. Este artigo objetiva compreender as leis e os princípios da educação inclusiva e a dicotomia teoria X prática. Observa-se que, apesar do aparato legal que apóia a Educação Inclusiva, ainda precisamos de muita reflexão teórica e formação prática dos educadores. Palavras-chave: alunos surdos; políticas públicas; ensino de inglês.
 
Para ter acesso do artigo completo, acesse: http://www.editora-arara-azul.com.br/revista/pontodevista.php
 
 
 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Blog Vendo Vozes - Entrevista Exclusiva de Pedro Witchis

Pedro é estudante do Curso de Tradutor/Intérprete de Língua de Sinais 3º Edição do IPESA/ULBRA, confira essa parte da entrevista aqui e para ver a entrevista completa acesse o blog da Vanessa Dagostin: http://blogvendovozes.blogspot.com/2010/10/entrevista-exclusiva-pedro-witchs.html
Segue:
Pergunta 7: Quais são seus projetos acadêmicos e profissionais para 2011?
R: Estou programado para concluir minha graduação no segundo semestre de 2011. No primeiro semestre, começarei a desenvolver meu trabalho de conclusão de curso e no meio do ano me formo no curso de formação de Tradutores/Intérpretes de Língua de Sinais na Ulbra. Enquanto futuro professor de surdos, é fantástico estar aprendendo tudo o que posso a respeito de tradução/interpretação de língua de sinais. A realização desse curso de formação tem sido muito útil acadêmica e profissionalmente. Espero realizar um bom trabalho articulando as três áreas de conhecimento: Biologia, Estudos de Tradução e Educação de Surdos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Profissão Repórter mostra como deficientes físicos vivem e se divertem

"Os repórteres Felipe Gutierrez e Raphael Prado vão à maior festa de surdos do país, que acontece uma vez por ano em São Paulo. Eles mostram os jovens se divertindo com a vibração da música e paquerando com uma linguagem que todo mundo vê."

Veja o link:
http://g1.globo.com/platb/programaprofissaoreporter/2010/10/04/profissao-reporter-mostra-como-deficientes-fisicos-vivem-e-se-divertem/